Na tarde do dia 1º de julho de 2025, o Brasil foi alvo de um ataque hacker sistema financeiro que expôs falhas críticas em estruturas de segurança digital. O incidente resultou no desvio de mais de R$ 1 bilhão de contas ligadas a seis instituições financeiras, incluindo a BMP e a Credsystem. O Bradesco, embora citado, negou ter sido afetado.
O alvo da invasão foi a C&M Software, empresa autorizada pelo Banco Central do Brasil, que atua como ponte tecnológica entre bancos, fintechs e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), viabilizando operações via Pix, TED e DDA.
🔒 Ataque hacker sistema financeiro envolve empresa ligada ao Banco Central
Segundo nota divulgada pela própria C&M Software, os hackers utilizaram credenciais legítimas de clientes para acessar de forma indevida os sistemas da empresa. A companhia afirmou que os sistemas críticos permanecem íntegros, e que todas as medidas de segurança foram acionadas imediatamente após a identificação do ataque.
O Banco Central, por sua vez, confirmou a ocorrência do ataque e determinou o desligamento da empresa do ambiente do BC. A instituição também reforçou que as contas de reserva não foram acessadas diretamente, apesar da movimentação de recursos vinculados a elas.
💰 Tentativa de conversão para cripto após o ataque hacker sistema financeiro
Após o roubo, os criminosos tentaram converter parte dos valores desviados em criptomoedas, como USDT (Tether) e Bitcoin, utilizando plataformas que operam com Pix. As transações ocorreram por meio de exchanges, gateways, sistemas de swap e mesas OTC (over-the-counter), conhecidas por permitir grandes volumes fora do mercado aberto.
Segundo o portal Cointelegraph Brasil, ao detectar movimentações suspeitas, um provedor bloqueou operações, notificou a BMP e impediu a conversão para USDT. Ainda assim, outros fluxos suspeitos foram identificados em plataformas diversas, o que indica que parte do montante pode ter sido convertido.
🛡️ Empresas bloqueiam transações e ajudam nas investigações
O empresário Rocelo Lopes, CEO da SmartPay, relatou que detectou movimentações incomuns às 00h18 do dia 30 de junho. Imediatamente, elevou os filtros de segurança e bloqueou transações suspeitas, devolvendo os valores às instituições afetadas.
“Nos últimos anos, desenvolvemos ferramentas específicas para monitorar operações suspeitas envolvendo criptoativos. Estamos à disposição das autoridades para apoiar nas investigações”, afirmou Lopes.
Fontes próximas à investigação revelaram que parte dos recursos foi bloqueada em contas bancárias antes da conversão total em criptoativos. No entanto, não há confirmação oficial sobre o total recuperado até o momento.
🏦 Impacto nas instituições e resposta imediata
A BMP, uma das instituições mais impactadas no ataque hacker sistema financeiro, declarou que os valores acessados estavam depositados em sua conta de reserva no Banco Central, usada apenas para liquidação interbancária. A empresa reforçou que nenhum cliente final foi afetado, e que possui garantias suficientes para cobrir o prejuízo sem comprometer suas operações.
Outras instituições adotaram medidas semelhantes, reforçando a segurança e mantendo a comunicação com o Banco Central e as autoridades policiais.
⚠️ O maior ataque hacker sistema financeiro da história do Brasil?
Autoridades da Polícia Federal já consideram este o maior ataque hacker sistema financeiro brasileiro já registrado. A combinação de grande volume financeiro, sofisticação tecnológica e tentativas de lavar o dinheiro via cripto expôs vulnerabilidades em um setor que depende cada vez mais de soluções digitais.
Esse incidente acende um alerta urgente para o mercado financeiro: investir em segurança da informação e infraestrutura digital robusta é essencial para proteger dados, reputações e ativos financeiros.
Conclusão
O ataque hacker ao sistema financeiro brasileiro é um marco preocupante e reforça a necessidade de aprimorar a cibersegurança nas instituições financeiras e tecnológicas. Em um cenário de digitalização acelerada e adoção crescente de criptoativos, a proteção contra ameaças digitais precisa ser prioridade estratégica para bancos, fintechs e empresas parceiras.
A integração entre o sistema tradicional e o universo cripto exige filtros rigorosos, monitoramento contínuo e resposta rápida. O episódio também reforça o papel das instituições reguladoras, como o Banco Central, na condução de investigações e na garantia da estabilidade do sistema financeiro nacional.
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